BRASÍLIA- O Ministério Público Federal (MPF) publicou comunicado nesta terça-feira (18), para explicar que os seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não estão sendo alvo de investigações.
A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) acesso ao nome e dados de identificação dos seguidores de Bolsonaro. O pedido ainda exige que Facebook, Instagram, TikTok, Youtube, Twitter e LinkedIn forneçam as métricas de cada publicação, como visualizações, curtidas, compartilhamentos e comentários.
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Em nota, o MPF esclarece que os seguidores de Bolsonaro não estão sob investigação e nem terão seus dados expostos. “O objetivo do pedido é obter informações que permitam avaliar o conteúdo e a dimensão alcançada pelas publicações do ex-presidente em relação aos fatos ocorridos em 8 de janeiro nas redes sociais” , explicou.
Para Carlos Frederico Santos, subprocurador-geral da República e autor do pedido, “impõe-se dimensionar o impacto das publicações e o respectivo alcance”.
“Jamais iria investigar milhões de pessoas, seria até impossível fazer isso”, explica. “Só há um investigado neste caso: o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.”
A defesa do ex-presidente reagiu ao pedido. Segundo os advogados de Bolsonaro, se trata de uma “tentativa de monitoramento político” a solicitação feita pela PGR ao STF. “Causa, no entanto, espécie e grande preocupação com o exercício da liberdade de pensamento e opinião, que se pretenda requerer aos servidores provedores de redes sociais o envio da lista completa e respectivos dados de identificação de todos os seus seguidores em redes sociais” , diz a nota.
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